

“Já se passaram 38 dias e não tive nenhuma resposta. Quero agora saber como ficarei com este prejuízo, pois estes pequenos furtos vêm acontecendo dentro da instituição e eu ainda não soube de algum que tenha sido tomado alguma providência”, questiona a estudante.
Depois de todas as solicitações a via crúcis de Valéria estava apenas começando. “Ainda estive na ouvidoria para relatar o fato e registrar uma ocorrência. Depois disso fui até a delegacia de Pau da Lima e registrei um Boletim de Ocorrência (B.O). Com este B.O retornei para a ouvidoria para cobrar uma resposta. Para variar, ela não tinha”.
A reportagem do Bocão News manteve contato com a Unijorge. A instituição informou que “mantém uma central de segurança e profissionais disponíveis para preservar a integridade dos alunos, sem tirar a privacidade necessária nos ambientes de aprendizado e pesquisa”.
“A instituição lamenta o ocorrido e afirma que fez um levantamento nas gravações do citado dia, para que a aluna consiga esclarecer o que aconteceu. Infelizmente, não existem filmagens que registrem o ocorrido. A Unijorge continua ao dispor para cooperar, como possível, com as autoridades na elucidação do caso”.
Segundo Henrique Guimarães, advogado especialista em defesa do consumidor, a Unijorge é responsável pela segurança e qualquer prejuízo que o estudante tenha em suas dependências. “Ela deve procurar o juizado de pequenas causas, pois a instituição tem total responsabilidade por quaisquer prejuízos dentro de sua área”, explica.
A resposta da Unijorge não convenceu a estudante que permanece com o prejuízo e garante que vai continuar buscando uma solução. “Falei para a ouvidoria que tenho até 2017 para lutar. Mesmo assim não me responderam. Perdi quase R$ 4 mil. Dizem que não vão arcar com os prejuízos e nos tratam com descaso e falta de respeito. Isso é um absurdo”, concluiu. Por: Alessandro Isabel // Fonte: Bocão news
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